Boa noite
galera! Como estamos na Semana do Livro Nacional, hoje venho postar mais uma
entrevista com um autor nacional, o autor de hoje é Leo Vieira. Quero agradecer
a ele pela entrevista cedida ao blog!!!
Leonardo
Vieira Silva (Leo Vieira) é de São Gonçalo, tem 30 anos, é escritor acadêmico,
bacharel, mestre e doutor em Teologia. Está coordenando o "I Circuito
Cultural Literário" em São Gonçalo-RJ.
Vamos as
perguntas:
1- Fale um pouco sobre você:
Obrigado pela Oportunidade, Brenda Ellen. Sou apenas um
apreciador da arte e gosto muito de criar coisas. Alguns usam a pintura ou a
música, mas eu prefiro inicialmente à escrita. A arte move o mundo,
consegue dar forma, rumo e perspectiva. Vivemos e comungamos com a criação e
somos arte do Criador de todas as coisas.
2- Por que decidiu se tornar escritor?
Porque eu sempre gostei de escrever. Já criava roteiros para
histórias em quadrinhos (que eu também desenhava) e desenvolvia esquetes
para as peças da escola e percebi que isso sempre fazia parte da minha vida.
Quando decidi profissionalizar um dos projetos, percebi que o meu traço ainda
não estava acadêmico e preferi apresentar a história em um outro formato: o de
livro.
Fiquei um bom tempo treinando, lendo e escrevendo, até conseguir
transformar a arte desenhada em uma narrativa. Quando me senti pronto, adaptei
a história para livro e fui seguindo com várias outras ideias.
3- Desde quando você escreve?
Desde criança. A leitura foi muito frequente e fui praticamente
alfabetizado com livros infantis e gibis. Isso me ajudou bastante a
desenvolver um senso criativo.
Mas profissionalmente mesmo, foi em 2011 que comecei e em 2012
que comecei a obter reconhecimento.
4- Quais são seus
hobbies?
Além de escrever, também gosto de desenhar e de compor. Quando
leio ou reviso, os personagens começam a ganhar mais nitidez e tenho logo que
passar a imagem deles para o papel. Também começo a ouvir música mental durante
a leitura e tenho que passar para um gravador também. Tenho um projeto de
adaptar alguns livros infantis para audio books, com ilustrações e música.
Quando você gosta do que faz, o divertimento e a disciplina andam juntos.
5- Como é a vida de escritor?
Inicialmente, é muito ingrata. Todos sabemos que no Brasil o
escritor não é visto como profissão. Se ele diz isso, muitos dão uma risadinha
interna (ou até descarada) e perguntam o que ele realmente faz para ganhar
dinheiro e pagar as contas. Infelizmente é verdade. São muito poucos os que
realmente podem dizer que vivem do ofício. Mas nem tudo se resume a apenas
escrever livros. Um escritor também é roteirista, revisor, programador visual,
agente cultural, coordenador literário, bibliotecário, desingner, diagramador,
blogueiro, colunista, professor, entre outras coisas. Eu também sou todas essas
listadas e ganho dinheiro com algumas delas.
6- Se você fosse um animal, qual animal você seria?
Não sei se os animais têm direito a escolha quando vão nascer,
mas se eu fizesse parte do tradicionalismo budista eu queria ser um leopardo,
por ser ágil, esperto e um bom caçador.
7- Quando e como teve a ideia de escrever “Alecognição”?
A história já povoava a minha cabeça há muito tempo, mas em
forma de gibi.
Transformei em livro por não ter condições para publicar da
forma que queria. Mas estou programando uma versão ilustrada, junto com muitas
outras novidades.
8- Qual é a coisa mais difícil de escrever?
Fazer o leitor construir a imagem da mesma forma que você quer
passar. Nem sempre isso acontece. Por isso, o escritor precisa ser criativo,
prático e modesto na narrativa, sem apelar para linguagem rebuscada. Quando a
leitura é suave, o leitor é rapidamente conduzido até o final e termina a
leitura satisfeito.
9- Em que ou em quem seus personagens são baseados?
Todos os personagens são baseados em pessoas e em situações e
isso acontece com a grande maioria dos escritores. Uma conversa em ônibus ou
fila de banco, matéria em jornal, uma música ou poesia, enfim, tudo é motivo
para construção e desenvolvimento de personagens e sinopses.
10- Qual seu autor favorito?
Atualmente são Machado de Assis, Dan Brown e Khaled Rosseini.
Não exatamente pelas suas obras, mas pela forma que eles narram seus romances.
São ótimos professores.
11- Como faz a divulgação do seu trabalho?
Pela internet. Consegui muitos contatos, indicações e
referências com boas horas diárias de pesquisas virtuais. Também recebo muitos
convites, com propostas literárias e parcerias, mas nem sempre aceito todos.
Semanalmente escrevo para o blog do CNA (Clube dos Novos Autores) com dicas
sobre empreendedorismo literário.
Em breve, lançarei novos livros, os quais serão divulgados pelas
páginas em que eu participo.
12- Para terminar, fale um pouco do seu trabalho!
Além dos livros e blogs, também estou desenvolvendo vários
projetos para poder preparar o terreno para meus futuros projetos. Sou membro e
colaborador em mais de 30 Academias de Letras e sindicatos literários no país
todo.
Meu livro "Alecognição" não tem fins lucrativos e todo
o direito autoral é destinado para o patrocínio desses projetos. Está em
fase final o "I Circuito Cultural Literário", que será uma
imensa feira de livros em São Gonçalo-RJ.
Também estou criando uma editora própria para a publicação dos
demais livros (estou com mais de 100 livros prontos) e deixá-los mais
acessíveis. O projeto da feira de livros será sequencial e em vários Estados,
assim como os selos editoriais em cada Academia. O CNA também terá uma academia
de letras para escritores e blogueiros, a qual estou desenvolvendo. Se chamará AVILCNA (Academia Virtual de Letras do
Clube dos Novos Autores) e terá cadeiras patromínicas, solenidades e tudo o
que tem direito.
Infelizmente, alguns têm confundido o esquema das minhas
atividades literárias e ficam pedindo favores ("revisãozinha",
"roteirozinho"; tudo no diminutivo) "colaborações", doações
de livros (somente faço doação para biblioteca. Blogueiros interessados participam
de book tour), etc.
Quando a atividade gratuita é para algum blog ou participação em
alguma atividade que não tenha fins lucrativos e ainda me dê oportunidade de
divulgação de meu trabalho, eu participo com o maior prazer.
Mas quando é algo para alguém que irá sair ganhando no final
(diretor de teatro, produtor de vídeo, desenhista de quadrinhos, etc), eu
recuso e descarto gentilmente.
Quero agradecer a oportunidade e ressaltar que estou disponível
para o que vocês precisarem. Grande abraço a todos!
Leo Vieira
Vamos conhecer
um pouco de "Alecognição":
Sinopse:
Alecognição é um
romance de ficção, aventura e suspense, utilizando abordagens sobre manipulação
e opressão moral e espiritual, narrando como o mundo é ameaçado através do
mercado, política e religião. O romance conta a infância transtornada de
Galileo, que sofre influências e perturbações de seus brinquedos, que foram possessos
por entidades demoníacas, se passando por amigos imaginários. No decorrer da
trama, Galileo aprende através de seus amigos, lições memoráveis como a terapia
do perdão, da reconciliação, a persistência, a coragem, como vencer o medo e
como desapegar do materialismo e exibicionismo. Também tem revelações
importantes sobre administração estratégica, como evoluir no mercado de
entretenimento, a arte da propaganda e como conviver bem com a concorrência e
conquistar aliados, mesmo que eles sejam inimigos. Um ponto muito especial é a
reflexão sobre a importância do emprego e como não esteriotipá-lo como algo
enfadonho e estressante.
O escritor Leo Vieira surpreende sempre.
ResponderExcluirEm relação ao animal que ele seria, Leonardo e leopardo até rimam e se parecem.
Sucesso ao escritor.
minhassimpressoes.blogspot.com/
Ah, e a entrevista ficou ótima, parabéns.
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